terça-feira, 31 de maio de 2016

A CRISE DA ÁGUA E O CAOS NO MEIO AMBIENTE

Imagem de um catador na represa Billings

Infelizmente estamos vivendo a uma crise ambiental de proporções nunca vistas. Atrelado a isso, temos a crise da água não somente no estado de São Paulo, mas no Brasil e no mundo. As represas de abastecimento do Estado de São Paulo em 2014 chegaram a níveis alarmantes e tivemos um racionamento sem precedentes.

Alguns anos atrás pouco mais de 20 anos, eu passava próximo das represas Bilings Guarapiranga e a curtia bem próximo das avenidas com as margens saudáveis e até pescadores. Hoje tenho saudades daquelas imagens. As margens já estão a cetenas de metros e o que se vê é sujeira e degradação. Mas como chegamos a este ponto.



O PROTOCOLO DE KIOTO E O MEIO AMBIENTE
Infelizmente o Protocolo de Kyoto não freou o aquecimento global!
O papel do chamado "Protocolo de Kyoto" firmado em 1997 para ter sua primeira fase de metas de redução de emissão de gazes nocivos ao planeta, não surtiu efeitos positivos até então.
Pelo Protocolo, os 37 países mais ricos do mundo signatários daquele acordo são também os que estão mais poluindo o planeta pela emissão de CO2.
China, EUA, União Européia, Rússia e Japão, estão na ordem dos maiores emitentes de poluentes. Os americanos até hoje resistem às metas de Kyoto, e, somente agora estão se discutindo uma proposta no congresso de limitar voluntariamente as emissões em 5% até 2020. Já os europeus querem enterrar Kyoto, dizendo que o Protocolo não resolveu o problema do aquecimento global, tanto assim que continuam aumentando a concentração de CO2. Assim, pode verificar que o problema  não está no protocolo que os governantes assinaram, e sim em não controlar as emissões.  
A degradação ambiental está aumentando cada vez mais no mundo. Infelizmente o Brasil a despeito de ter a maior floresta do mundo e a maior bacia de água do planeta, atualmente   já está entre os países que mais polui ou degrada o meio ambiente.
O Brasil tem contribuído também para o aquecimento global. Esta um uma constatação de estudos da  Universidade de São Paulo e da PROTOCOL-GHG (Agência ou Instituto que estuda o efeito estufa no mundo. Dados estatísticos também são oferecidos pelo Centro de Estudos em sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas, que recentemente divulgou uma pesquisa de que o Brasil está entre os 20 países que mais contribuiu em 2008 para o aquecimento global. A emissão de Co2 das empresas brasileiras juntamente com o desmatamento e as queimadas representam boa parcela da emissão de gases de efeito estufa. Por outro lado, o gás metano (CH4) que até pouco tempo parecia inofensivo, foi constatado que é o mais perigoso. é também gás metano a flatulência (gases e defecação) de animais, especialmente ovinos, bovinos e suínos. 
O problema é percebido principalmente nas grandes cidades, como São Paulo que tem uma região metropolitana de mais de 20 milhões de pessoas. As conseqüências logo se sente pela respiração e pelos dias mais quentes nos últimos 10 anos.
Portanto, diante de uma realidade tão drástica, o Brasil pode muito bem contribuir para melhorar as condições climáticas do mundo. É necessário cuidar dos rios, desenvolver desde cedo a educação ambiental, implementar projetos de redução do desmatamento, e, todos, governo e sociedade civil, grupos empresariais promoverem o desenvolvimento sustentável tendo como princípio irrevogável a preservação do meio ambiente.

 *Mauro Ferreira de Souza é Bacharel em Filosofia e Teologia (Universidade Mackenzie), Direito (UNIB), Especialista em Filosofia Contemporânea e Historia pela (Universidade Metodista) e Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Mackenzie São Paulo. Doutorando em Filosofia
          Currículo CNPQ:  http://lattes.cnpq.br/6652104071439857

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